Escapa-me por entre os dedos
como o Sol em dia de tempestade
o maior dos meus medos
que tenebrosa é a verdade
Distância, redentora da saudade
para mal dos meus pecados
a crua e nua realidade
envolve-me em delírios passados
Partidas pregadas pela memória
não recordo os contornos da tua face
triste evoluir da história
A noite cai, a luz vai-se apagando
é impossível outro desenlace
e a minha alma vai definhando...
2 comentários:
Como sempre em grande estilo com seus sonetos, JP!
Muito obrigado Cyntia! :)
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