terça-feira, dezembro 16, 2008

O definhar da alma


Escapa-me por entre os dedos
como o Sol em dia de tempestade
o maior dos meus medos
que tenebrosa é a verdade

Distância, redentora da saudade
para mal dos meus pecados
a crua e nua realidade
envolve-me em delírios passados

Partidas pregadas pela memória
não recordo os contornos da tua face
triste evoluir da história

A noite cai, a luz vai-se apagando
é impossível outro desenlace
e a minha alma vai definhando...

2 comentários:

Anónimo disse...

Como sempre em grande estilo com seus sonetos, JP!

João Caniço disse...

Muito obrigado Cyntia! :)