sexta-feira, fevereiro 08, 2008

Team Hoyt, uma lição de vida

Rick Hoyt nasceu há 43 anos em Winchester nos EUA, durante o parto foi estrangulado pelo cordão umbilical e perdeu oxigénio no cérebro. Aos 9 meses os médicos afiançaram aos pais que ele iria vegetar o resto da vida e o melhor a fazer seria interná-lo numa instituição. Os pais não acreditaram e ficaram com o filho em casa, com o passar do tempo perceberam que o filho comunicava com os olhos e aos 12 anos Rick começou a usar um computador especial desenvolvido pelo departamento de engenharia da Tufts University para comunicar com os pais, apesar de nunca ter conseguido falar aprendeu a escrever através do computador. E foi assim que perguntou ao pai se o levava à corrida de recolha de fundos para um estudante que ficara paralítico. Dick que jamais correra um quilómetro na vida disse-lhe que sim, que puxaria a sua cadeira de rodas ao longo das 6 milhas custasse o que custasse! "Custou bastante, eu é que fui o inválido! Fiquei com dores 2 semanas!" Ao chegar a casa Rick escreveu no computador: "Pai, enquanto corrias arrastando-me eu senti-me como se não tivesse deficiência... Isso mudou a minha vida, a nossa vida..."
Decidiram que nunca mais parariam de competir e inscreveram-se para a maratona de Boston em 1979. Foram impedidos de correr pela organização, não desistiram e correram por fora, sem número, entra a multidão. Depois desse "dia mágico" Dick Hoyt empurrou a cadeira de Rick em mais 85 maratonas! O seu melhor registo é de 2h40 em 1992. Fizeram ainda 212 triatlos, 4 deles o Ironman e 15 horas só para super homens no Havai. No triatlo, Dick nadava e empurrava o barquinho que levava Rick, pedalava com Rick no assento de trás. Em 1992 Dick pedalou e correu a corrida dos EUA, 3735 milhas em 45 dias! Tudo feito com um enorme coração. E o que fez Rick pelo pai? Salvou-lhe a vida! Há 2 anos Dick sofreu ligeiro ataque cardíaco, o cardiologista garantiu-lhe que se não tivesse treinado tanto para puxar pelo filho teria falecido há mais de 15 anos...
Quando perguntaram a Rick uma coisa que ele gostaria de oferecer ao seu pai Dick ele respondeu: "A coisa que eu mais gostaria de fazer pelo meu pai, seria sentá-lo numa cadeira e poder empurrá-lo com todas as minhas forças."

8 comentários:

Anónimo disse...

JP,
Que história bonita. Até me emocionei ao lê-la. Exemplo de superação e de que a persistência pode levar o homem a caminhos que ele jamais sonhou em percorrer.

Lindo!

Boa noite!

João Caniço disse...

Li esta história há uns dias e também adorei, tinha que partilhá-la aqui no blog. É um exemplo de querer e dedicação para todos nós :)
Boa noite Cyntia

Unknown disse...

Bem... a ver se desta vez dá.
Gostei muito desta história, é tão linda. Mostra que não há impossíveis, que vale a pena acreditar, que devemos ter força e ser felizes com o que temos e da forma como somos!

Beijinho grande

João Caniço disse...

Fico muito contente que tenhas gostado, é uma óptima história para se reflectir em especial naquelas fases em que o egoísmo e individualismo nos atacam... É uma lição de vida enorme :)
Beijinho

Anónimo disse...

Uma lição de vida... Sem a menor duvida..
Correndo o risco de parecer piegas, tenho uma lagrimazinha no canto do olho e ate solucei..
Estes são os verdadeiros herois e o exemplo ideal de amor entre pai e filho..
Continua a partilhar estas historias meu anjo, teras sempre aqui uma fã para as ler.

Beijoka gorda, Nenas

João Caniço disse...

Eu a primeira vez que vi o vídeo tenho de confessar que desfiz-me em lágrimas... é uma história por demais tocante e singular :)
Claro que sim, são histórias como estas que valem toda a pena partilhar aqui neste blog e em qualquer lugar e situação.
Beijinho =)

Anónimo disse...

E nos a pensarmos que temos uma vida problematica ao minimo contratempo ficamos de rastos,isto sim um exemplo de vida a seguir onde predomina a coragem,determinação e sentimentos simples e genuinos pois as melhores coisas da vida acabam por ser as mais simples nos é que gostamos de as complicar...
abraço filipe.

João Caniço disse...

É verdade Filipe, talvez se nos lembrarmos deste exemplo de vida ao mínimo percalço que tenhamos o encaremos como isso mesmo, ou seja, um mínimo contratempo e nada mais do que isso. Quanto às coisas mais simples da vida serem as melhores estou plenamente de acordo contigo :)
Abraços