domingo, setembro 07, 2008

O sonhador do infinito


Na face sinto o ríspido vento
à volta, a praia totalmente vazia
Oh que lúgubre momento
ao romper da maresia

As gaivotas são a minha companhia
horizonte sombrio no infinito
avisto ao longe o barco de vigia
e eu, só com o meu manuscrito

Depois de cada ramada
um pouco menos de brio
magoa-me como uma cacetada

O Sol já se vai por
cenário melancólico e frio
soçobra o espírito sonhador...

2 comentários:

Onun disse...

Poder a parte da ramada... lol
Aquele Abraço... OnuN

João Caniço disse...

Digamos que nos dias em que o soneto foi escrito a ramada esteve muito presente, não poderia faltar no soneto... ;)
Abraço camarada!