Nos confins do pessimismo
perpetua-se uma lúgubre solidão
Será apenas um eufemismo
ou somente uma crua visão?
Será a dureza do destino
da vida trilhada ao sabor do vento
de loucuras exponenciadas em desatino
à espera do derradeiro unguento?
Por cada porta que se fecha
abre-se uma janela escancarada
de pronto reduzida a uma brecha
pelo espírito mais avesso a mudanças
mantendo sólida a impenetrável fachada
do seu edifício vazio em esperanças
4 comentários:
Triste, sem esperança... mas lindo =)
Ainda não compreendo porquê,mas nunca um soneto teu teve tanto a ver com o meu estado de espirito actual...abraço Filipe.
Bem haja, Dreama =)
Filipe, torço para que esse teu estado de espírito melhore bastante o quanto antes!
Um forte abraço
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