domingo, dezembro 09, 2018

Sub 2h49' na Maratona de Málaga

Gosto de números, estatísticas e de definir metas. Nesse sentido, tinha cinco objectivos para a minha sexta maratona:

- o 1.º, o mínimo, era naturalmente terminar a prova;
- o 2.º, o razoável, era baixar das 3 horas;
- o 3.º, o principal, era bater o recorde pessoal que estava nas 2h51'18'';
- o 4.º, o excelente, era quebrar a barreira das 2h50'; 
- finalmente, o 5.º, o fantástico, era baixar dos 4'/km, o que equivaleria a fazer pelo menos 2h48'25''.

A preparação para a prova decorreu conforme planeado. Durante quatro meses foram percorridos mais de 1300 km, aos quais se juntaram cerca de meio milhar de km de ciclismo e meia centena de natação, sem esquecer ainda muitas horas de alongamentos, flexibilidade e de reforço muscular nas aulas de pilates e de pump. Sim, porque o atletismo não deve ser só corrida. Pelo meio de tudo isto deu ainda para bater os recordes pessoais aos 20, 15 e 10 km em Almeirim, Benavente e Samora Correia, respectivamente.

Hoje, tratava-se apenas de desfrutar da maratona. O famoso muro dos 30 km não é um mito. Parece-me cada vez mais real. A partir daí foi cerrar os dentes e dar tudo para tentar minimizar as perdas de tempo. Com o aproximar do final da prova mais pesados se tornavam os quadricípetes. Consegui passar a meta com 2h48'53", à média de 4'00''/km. Quatro objectivos alcançados. O quinto fica para a próxima.



Málaga, a cidade mediterrânea de Picasso, tem praia, porto, uma marginal enorme e um bonito centro histórico. Fiquei agradavelmente surpreendido com o percurso.
 
Obrigado pelo apoio e incentivos. Agora vou descansar. Voltarei mais forte.