quinta-feira, julho 02, 2009

O chifrudo


Portugal, durante a III República, já teve (bastantes) ministros péssimos, daqueles de bradar aos céus onde a incompetência era a qualidade predominante. Apesar disso, não me recordo de ter assistido a gaffes tão hilariantes e a cenas tão patuscas como aquelas as que o (ex) ministro da Economia, Manuel Pinho, ofereceu aos portugueses nos últimos anos.

Foi o estranho anúncio do final da crise em Outubro passado, a compra de sapatos portugueses em Itália, o orgulho de informar os chineses da barata mão-de-obra lusitana, os postos invisíveis de trabalho na Delphi, a novela da Qimonda e a recomendação da papa Maizena. Um tremendo rol de cenas caricatas, reveladoras de uma total falta de sentido de Estado, que teve o seu epílogo no debate da Nação de hoje, na Assembleia da República, com este estranho gesto para com Bernardino Soares, líder parlamentar do PCP:

Simplesmente inqualificável...

4 comentários:

Ricardo disse...

o pior não foi isso lol
Sócrates disse aos jornalistas que Pinho lhe comunicou, durante o debate, "a sua vontade de se demitir e eu aceitei". Mas, antes, aos mesmos jornalistas, Manuel Pinho garantia que não se demitiria para poder continuar a "safar" postos de trabalho.

o pior foi ter dito que se iria demitir e voltou atrás

Ga b riel Ba lta zar disse...

A nível internacional Manuel Pinho já tem um bom par de chifres! A AR portuguesa está em alta a nível europeu." Força! " como diria Nelly Furtado.

;)

Abraço

João Caniço disse...

Pois é, Ricardo, até no final da sua passagem pelo governo, Manuel Pinho teve que se destacar pela negativa...
Essa de "safar" postos de trabalho tem imensa piada! eh eh eh ;)

João Caniço disse...

É verdade, Gabriel. Por acaso reparei nessa noite na 'Euronews' o destaque que foi dado a Manuel Pinho... ;)
Parabéns pela ironia refinada no comentário! :P
Abraços