segunda-feira, outubro 11, 2010

o que é português é bom (parte II)


Camané
 é, aos 43 anos, a grande referência masculina do Fado, digno sucessor de mitos como Alfredo Marceneiro, Adriano Correia de Oliveira ou Carlos do Carmo. Canta "com tudo: com o corpo, com alma, com os sentimentos, com a inteligência. É uma entrega total" (...) quando canta, só pensa "na mensagem do tema, naquelas palavras e tudo o resto desaparece".

O seu mais recente álbum, Do Amor e dos Dias, conta com produção e arranjos de José Mário Branco, incluindo músicas assinadas por Sérgio Godinho e Fausto e poemas de Alexandre O'Neill, Manuela de Freitas, Cesário Verde ou David Mourão-Ferreira o que, aliado à enorme capacidade interpretativa de Camané, é garante de indiscutível qualidade.

Tal como o próprio título indica é um disco que fala do amor e do seu quotidiano. A ironia faz parte desse mundo, seja através das coisas pequenas que marcam as relações ou das grandes que a destroem. O primeiro single não poderia ser melhor exemplo disso mesmo.


Camané "Guerra das Rosas"

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