Sentado na areia, olho o mar reluzente, cada vez mais brilhante aproveitando o baixar do Sol... a baía encontra-se em paz consigo mesma, o ponto de encontro cristalino onde o rio se une ao mar e formam um só, um único elemento físico, a fronteira da passagem para a aventura, onde os limites são questionados e colocados à prova e onde apenas os corajosos conseguem partir rumo ao desconhecido, cheios de sonhos e esperanças...
Perco-me nestes pensamentos num belo final de tarde na praia, o areal estende-se à minha volta, as gaivotas começam a pousar aos poucos e aumentam o seu número consoante as pessoas vão indo embora... eu fico, gosto de meditar e imaginar como seria há muitos séculos atrás o desconhecido, o infinito do horizonte do mar, como seriam os receios e medos de quem o enfrentava e quanta seria a alegria e o regozijo de quem por ele se enamorava e através dele partia em busca da felicidade...
Transporto esses desafios para a actualidade e concluo que a metáfora da vida pode ser explanada para o mar e em todo o imaginário que o envolve, será melhor não levar tão a peito as agruras do presente e de vez em quando numa qualquer fim de tarde numa praia por esse mundo fora, olhar, sentir, respirar fundo e imaginar qualquer coisa boa, um sonho ou desejo que queiram realizar, nem que seja por um simples momento! Verão que se vão sentir bastante melhor...
2 comentários:
Quando posso, gosto de sentar à beira do mar para apenas admirar a beleza dele, ver e ouvir as ondas que marcam a areia ao meu redor. Uma sensação de paz incrível...
Legal seu texto!
Abraços
É verdade, o mar tem um magnetismo próprio que por vezes nos inspira para sentimentos e reflexões mais profundas...
Fico contente q tenhas gostado do texto :)
1 abraço
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