
Depois de vice-campeão olímpico dos 10 mil metros em Montreal'76 e falhar Moscovo'80 devido a lesão, Lopes, aos 37 anos, alcançava finalmente o lugar mais alto do pódio, estabelecendo novo recorde olímpico que duraria até Pequim'08.
Atleta completo, foi recordista europeu dos 10 mil metros (1982), recordista mundial da Maratona (1985) e tri-campeão mundial de Corta-Mato (1976, 1984 e 1985), a última das quais em Lisboa, a derradeira vez que um atleta não-africano conquistou o ouro no cross.
Em suma, um atleta de excepção, o melhor português de sempre, treinado pelo não menos ilustre Moniz Pereira, o sr. Atletismo, que comenta emocionado a vitória histórica do seu pupilo no vídeo seguinte:
2 comentários:
JP, o meu pai ainda fala dessa noite...
Diz que me foi acordar a mim e ao meu irmão e que disse: "Filhos tem que ver isto, porque se calhar só vão ver isto uma vez na vida e essa vez é agora!".
Escusado será de dizer que nem eu nem o meu irmão nos lembramos do Carlos Lopes a cortar a meta...
Felizmente, que o teu pai se enganou nesse prognóstico e já vimos por mais 3 vezes um português a sagrar-se campeão olímpico!
Pois, eu também não tenho a mínima ideia disso, éramos muito novinhos... 4 anos depois já me lembro de ver a Rosa Mota vencer em Seul.
Beijinhos
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