segunda-feira, setembro 28, 2009

Poder ou anti-poder?


Paulo Portas em 1993:


Bem tinha razão Herman e foi vê-lo correr sofregamente em 2002 para o Governo de Durão Barroso, onde exerceu o cargo de ministro da Defesa tendo ficado célebre a compra dos submarinos, uma necessidade urgente para um país em crise, sem esquecer as 67 mil fotocópias que sacou do ministério antes de cessar funções em 2005. Poderia ainda acrescentar o não menos célebre caso dos sobreiros em que estiveram envolvidos vários governantes com ligações ao CDS...

Na campanha para estas Legislativas, Portas repetiu até à exaustão um discurso populista e demagógico (rendimento mínimo, criminalidade, reformas, pescadores e agricultores), na linha da tradição do partido que lidera, penetrando facilmente no eleitorado mais conservador do PSD, que desta vez votou CDS, explicando-se assim o seu crescimento eleitoral.

Durante a campanha também assistimos a um forte e sangrento combate de Sócrates à Direita, naquilo que terá tido apenas como objectivo impedir o enorme crescimento do BE, algo que foi em grande parte conseguido. Como já todos deveríamos saber, campanhas eleitorais são apenas e só campanhas eleitorais, importante é o que vem a seguir, portanto, não se admirem muito de ver o Paulinho das Feiras a sustentar mais um Governo de Direita de Sócrates e do PS...

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