sábado, junho 12, 2010

Mundial: dia 2


O jogo: Inglaterra 1 - 1 EUA
Longe de ser um grande espectáculo, assistiu-se a uma partida interessante com os norte-americanos a confirmarem as credenciais de selecção em nítida evolução. Sem desiludirem, os ingleses não entraram da melhor maneira na competição muito por culpa da excelente réplica contrária. Poucas foram as situações em que a equipa britânica conseguiu explanar o seu jogo a toda a largura do terreno, não beneficiando por aí além da forte capacidade que se lhe é reconhecida sobre as faixas.
Capello deverá questionar-se se lhe é favorável manter um jogador da categoria de Lampard amarrado a tarefas defensivas ou se Heskey, não obstante a assistência para o golo de Gerrard, é o melhor companheiro de ataque para Rooney.
Dempsey e Donovan foram, tal como se esperava, os grandes destaques dos norte-americanos, sem esquecer o possante e emergente Altidore, um talentoso avançado de apenas 20 anos que colocou enorme problemas à defensiva inglesa.

O herói: Enyeama
O guardião nigeriano teve actuação de luxo ao evitar a goleada da sua selecção perante a Argentina. Messi que o diga, já que por quatro vezes lhe viu ser negado o golo. Apenas Heinze, num cabeceamento fulminante, conseguiu bater o inspirado guardião africano.
Aos 27 anos de idade está pronto para dar o salto do modesto Hapoel Tel-Aviv.

O vilão: Green
Verde de vergonha. Assim se deve ter sentido o guardião inglês após consentir de forma hilariante o golo do empate norte-americano.
Confirmou-se aquilo que há muito se sabia. O ponto fraco da selecção inglesa está na defesa das suas redes. Inglaterra está longe de possuir um guardião de craveira internacional e muita dessa culpa passará pelos seus principais emblemas que apostam única e exclusivamente em guarda-redes estrangeiros.

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