De que vale continuar a murmurar
contra o sabor do vento
o teu nome soletrar
em jeito de tormento
De que vale na escuridão pestanejar
à procura do impossível
o brilho no teu olhar
é algo inantigível
Nos meandros da incerteza
a dúvida é eterna companheira
e a maior fraqueza
Nostalgia combinada com arrependimento
mistura explosiva e derradeira
impulsionadora de todo o sofrimento...
8 comentários:
Q poder se soneto, onde foste beber tanta inpiração? Abraço
OnuN
Obrigado! Não revelo as minhas 'fontes'... ;)
Abraço camarada
Brutalemente simples e real.
Espero que essa "fonte" não se esgote...
Abraço Filipe.
Já tinha saudades de um soneto dos teus tão real tão bonito e ao mesmo tempo triste...
Com a confusão das mudanças e afins hámuito tempo que não tenho um momento para vir ler os meus blogs preferidos.
Um pergunta já pensaste em tentar editar um livro com os teus sonetos?
Beijinhos
Obrigado Filipe! Infelizmente, a 'fonte de inspiração' não é totalmente controlada pelo ser humano...
Um forte abraço
Obrigado Dreama! Também já tinha saudades dos teus comentários...
Pois é, bem posso imaginar a confusão que tem sido a tua vida pela Catalunha nos últimos tempos...
Boa pergunta... muito pertinente sem dúvida. Sim, já pensei nisso, embora não muito a sério, sinceramente não sei se os sonetos têm qualidade para se encaixarem num livro... Talvez um dia tente, quem sabe... :)
Beijinho grande
Que lindo soneto, JP. Como Dreama, já estava a sentir falta deles por aqui.
E faço votos de que você um dia coloque num livro suas obras. E, humildemente, peço desde já uma cópia para terras brasileiras.
Ótima semana!
Obrigado Cyntia!
Fico sempre muito contente que gostes! Com certeza, se algum dia isso acontecer podes contar com uma cópia devidamente autografada! ;)
Excelente semana também para ti
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