quinta-feira, fevereiro 18, 2010

Árbitros nórdicos desastrosos


A segunda jornada dos oitavos-de-final da Champions 2009/10 fica marcada pela polémica envolvendo as arbitragens dos nórdicos Tom Henning Ovrebo e Martin Hansson. Curiosamente, ou talvez não, ambos os indivíduos já tinham tido o seu momento de fama pela negativa após terem sido protagonistas na meia-final da Champions da temporada passada que opôs o Chelsea ao Barça e no play-off de qualificação para o Mundial entre a França e a Irlanda.
Tratou-se assim de uma continuidade de más decisões com a conivência dos senhores da UEFA que continuam a manifestar confiança nestes tipos...

Começando pelo desafio de Munique a partida decorreu sem grandes problemas até ao minuto 73, altura em que o centrocampista Gobbi viu o cartão vermelho directo após entrada mais dura sobre Robben. A decisão é discutível, mas aceita-se. O problema foi que apenas cinco minutos depois Klose tem uma entrada em tudo semelhante e apenas vê o cartão amarelo, numa dualidade de critério gritante.
O jogo caminhava para o fim com a Fiorentina a tentar segurar a preciosa igualdade a uma bola. Aos 89' Frey rechaçou para a frente um remate de Robben, permitindo a recarga de cabeça a Olic, que acabou por ser uma assistência para Klose que desviou para o fundo das redes viola em nítida posição de fora-de-jogo. Na imagem dá para ver perfeitamente que o avançado alemão está cerca de 2 metros adiantado em relação ao último defesa italiano com o árbitro assistente no enfiamento da jogada! Erro gravíssimo da equipa de arbitragem norueguesa que desvirtua por completo a verdade desportiva!

A primeira parte no Dragão fica marcada por uma verdadeira caça ao homem. Fábregas foi verdadeiramente massacrado pelos adversários ao sofrer várias entradas a roçar a violência, numa clara tentativa de intimidação, perante a complacência do árbitro sueco. Meio a sério, meio a brincar comentei com um amigo portista que a táctica de Jesualdo era arrumar o cérebro do jogo dos gunners e para confirmar esta tese acedi durante o intervalo ao site da UEFA onde confirmei que das sete faltas cometidas pelos jogadores do FC Porto, cinco foram sobre o virtuoso catalão.
A abrir a etapa complementar ingenuidade de Campbell e Fabianski. O árbitro puniu e bem o lance com livre indirecto. De imediato, exigiu que o guardião polaco lhe entregasse a bola e deu-a a Ruben Micael, permitindo que este marcasse o livre rapidamente e colocou-se (propositadamente ?) à frente do central inglês, impedindo qualquer tentativa de reacção. Falcao não se fez rogado e apontou facilmente o golo da vitória portista. O episódio aconteceu dentro da legalidade, mas confesso que é dos lances mais caricatos e estranhos que já vi num jogo de futebol, numa total falta de bom senso por parte do árbitro sueco.

2 comentários:

Anónimo disse...

Nem me fale daquele juiz filho da mãe que deu um gol pro Bayern impedido contra a Fiorentina semana passada. Aquilo foi um crime!!!!

João Caniço disse...

É verdade, Cyntia! Nem nas divisões amadoras se vê um erro daquele tamanho. Tomara que esse golo não seja decisivo na eliminatória...
Beijos