
Apesar de Mancini ter vencido os últimos 3 campeonatos, o presidente Moratti afastou o técnico, apostando em Mourinho com a intenção clara de lutar pela conquista da Champions, objectivo que foge do Meazza há mais de 4 décadas.
O plantel foi praticamente o mesmo das temporadas passadas, registando-se apenas as contratações de Mancini, Quaresma e Muntari. Os extremos revelaram-se de imediato autênticos fiascos impedindo Mourinho de implementar os seus esquemas tácticos favoritos: 4*4*2 e 4*3*3, tendo que voltar ao 4*3*1*2 usado nos tempos de Mancini.

O Inter beneficiou ainda de um início de campeonato desastroso da Roma e da tremenda irregularidade de Juventus e Milan, que alternaram fases de grande qualidade com prestações medíocres, para liderar a Serie A desde cedo, mantendo sempre uma margem confortável de distância pontual para os rivais.
Apesar de Mourinho ter tentado sacudir a água do capote, disparando em todas as direcções com o intuito de dividir as atenções centradas sobre a sua própria equipa, a verdade é que o Inter foi a equipa mais beneficiada pelas arbitragens. Facto indesmentível, mas longe de ser decisivo para a conquista do scudetto.

Para o ano, com maior liberdade em termos de formação do plantel, como já se comprovou nas contratações de Milito e Motta, Mourinho apostará tudo na Champions, não esquecendo o scudetto. O objectivo penta é por demais aliciante, a ser alcançado igualará um recorde da Juve que data de 1935(!) e manterá os rivais Milan e Juventus em constante discussão interna...
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