
Queiroz não fica isento de culpas ao afirmar na véspera, com ar majestoso, a confiança que reinava entre os jogadores e ao ter opções técnicas e tácticas muito duvidosas tais como a titularidade de Boa Morte, uma perfeita nulidade durante o tempo que esteve em campo.
As chamadas de Pepe, Deco e Ricardo Carvalho ao onze podem-se considerar como completamente falhadas, devido à notória falta de ritmo de jogo que todos eles evidenciaram. A opção de colocar Pepe a trinco só dá vontade de rir tal é a inaptidão demonstrada pelo merengue em alinhar nessa posição. Medíocres também as actuações de Deco e Carvalho em especial a do central, lento como nunca antes visto e autor de um erro grave ao cometer grande penalidade sobre um adversário, que felizmente para Portugal não foi assinalada pelo árbitro...
Graças à vitória da Dinamarca no terreno da vizinha Suécia, Portugal depende apenas de si próprio para garantir o 2º lugar do grupo e poder assim aspirar à disputa do play-off de acesso à África do Sul. Mas para isso Portugal tem que vencer no início de Setembro em Budapeste e Copenhaga, dois jogos absolutamente decisivos frente às selecções melhores colocadas na tabela.
Perante exibição tão frágil em Tirana, arrisco-me a afirmar que, ou Portugal melhora muito até Setembro e consegue levar de vencida húngaros e dinamarqueses ou o golo de Bruno Alves obtido nos instantes finais não terá sido mais do que adiar o inevitável, que é os jogadores de Portugal verem o Mundial pela TV...
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